Retorno muito rápido ao trabalho, ausência de cicatrizes, realização ambulatorial , dispensar a raquianestesia ou anestesia geral são os principais motivos dos pacientes optarem pelo ENDOLASER.
A utilização do ENDOLASER para a veia safena evita os cortes, repouso, internação e raquianestesia, substituindo a antiga cirurgia de retirada desse vaso. Apesar de soar um novo e moderno procedimento, ele vem sendo realizado há mais de 25 anos, estando muito bem estabelecido como primeira opcão de tratamento nos países desenvolvidos. Nesta técnica utilizamos uma fibra óptica que aquece o interior desse vaso, totalmente guiado por ultrassom, eliminando-o.
Para o paciente, a sensação é mais leve do que coleta de sangue para exame, pois sempre aplico anestesia local (na pele). Como é minimamente invasivo, não há necessidade de anestesias mais profundas. Atualmente utilizo um protocolo de alta imediata logo após o procedimento.
O paciente é liberado para caminhar e voltar às suas atividades de trabalho e exercícios em um período muito breve, sempre inferior a uma semana.
Pessoas com distúrbios na safena sentem dores nas pernas, inchaço ao fim do dia, escurecimento da pele e, em casos extremos, úlceras varicosas. É comum que varizes grossas se formem na perna também.
O médico sempre realiza o exame de EcoDoppler, que avalia a saúde do vaso. O normal é o sangue correr de baixo para cima, contra a gravidade. Os pacientes com alterações de safena apresentam REFLUXO, quando o sangue passa a fazer o trajeto de cima para baixo, acumulando líquidos nas pernas.
Esse excesso de líquidos provoca as seguintes alterações:
– Na pele: varizes, vasinhos, escurecimento e coceira.
– Na gordura: inchaço e endurecimento gradual da perna.
– Nos músculos: cansaço e dores no repouso e ao caminhar.
– Nos nervos: pode provocar queimação e até formigamento.
O exame mostrará quais vasos estão saudáveis e quais estão doentes – é muito comum que encontremos a veia safena alterada (REFLUXO) e todos os outros vasos normais. Feito o diagnóstico de REFLUXO, converso com o paciente para correlacionar esse achado com os sintomas que ele relata e decidir se eliminar esse vaso é a melhor conduta. Caso seja, o objetivo, então, é tratar o vaso doente, permitindo que os vasos normais sigam funcionando sem serem “atrapalhados”. Atualmente o tratamento que reúne os melhores resultados, menor taxa de complicações, maior durabilidade e menos invasivo é o ENDOLASER.
Retorno muito rápido ao trabalho, ausência de cicatrizes, realização ambulatorial (ou seja, fora do ambiente hospitalar), dispensar a raquianestesia ou anestesia geral são os principais motivos dos pacientes optarem pelo ENDOLASER. Essa técnica foi descrita há mais de 25 anos (1998) e já é replicada e aprimorada em larga escala no mundo todo, passando a ser a primeira escolha no tratamento em países desenvolvidos.
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Frente à cirurgia convencional, a desvantagem é financeira, pois utilizo tecnologias e dois aparelhos de última geração para realizar o procedimento. São eles o gerador de laser (e a fibra óptica que é acoplada nele) e o ultrassom (mesmo aparelho que utilizo para o exame de Doppler). O ultrassom se torna “os olhos” do vascular e o gerador de laser é a fonte de energia que gera o calor necessário para eliminar o vaso.
À primeira vista é um procedimento mais oneroso que a cirurgia convencional que utiliza apenas bisturi e fios para suturar, entretanto o tempo de afastamento do trabalho pode ser reduzido de 30 dias (na cirurgia antiga) para menos de 24h no caso do Endolaser, o que para muitas pessoas justifica essa decisão pelo procedimento mais moderno.
O paciente já sai da clínica com as meias elásticas calçadas – elas são especiais e devem permanecer por 2 a 3 dias consecutivos, podendo inclusive tomar banho com as mesmas.
O nível de dor é muito baixo, sendo controlado facilmente com analgésicos sob demanda – a maioria dos pacientes não precisa utilizar. Retorno às atividades depende do tipo de trabalho, em geral entre 1 e 5 dias os pacientes já estão aptos.
O paciente deve retornar para revisões pelo menos duas vezes – 60 dias e 180 dias, para checarmos o resultado final e fazer a famosa foto de “antes e depois”.
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Dr. Lucas Barbosa atende no Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas - RS.
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