Este é o tipo de escleroterapia mais procurado pelos pacientes. Tem como objetivo o tratamento dos “vasinhos”.
A escleroterapia líquida é um procedimento feito no próprio consultório médico, seguro e eficaz, voltado para a oclusão e consequente desaparecimento dos vasinhos e nutridoras, respectivamente chamados de telangiectasias e veias reticulares. Os vasinhos geralmente possuem calibre de 0,1 a 1 mm, e coloração que varia entre rosa, vermelho e roxo, de acordo com o subtipo de vaso. As nutridoras ficam num “andar” a baixo da pele, aqueles vasos esverdeados, geralmente entre 1,5 e 3mm de diâmetro. O tratamento deve sempre contemplar, quando possível, o conjunto nutridora-vasinho.
Antes de indicar e iniciar o tratamento, começamos pelo mapeamento das raízes dos vasinhos. São os vasos nutridores que citei logo acima. Eles podem ser vistos a olho nu, ou, mais facilmente, com a utilização de um equipamento de realidade aumentada, que projeta na pele o trajeto desses vasos. Isso é feito já na consulta de primeira vez. É fundamental, também, que o exame de Doppler seja feito, pois eventualmente encontramos alterações em varizes internas ou safenas que podem também interferir no tratamento de vasinhos.
Na imagem acima, vemos o aparelho em uso exibindo uma “veia reticular” ou “nutridora”, que se localiza num “andar abaixo” da pele. O primeiro passo no tratamento é eliminar este tipo de vaso, com uma técnica específica. Podemos utilizar a própria escleroterapia líquida ou então associar a espuma ou o LASER, conforme cada caso. A seguir passamos para os vasos realmente aparentes, que são as telangiectasias, que devem ser tratadas uma a uma, com paciência e esmero, para um bom resultado.
De acordo com a área, algumas sessões serão programadas até o resultado completo – o número exato varia com o subtipo de vasinho (rosado, avermelhado ou arroxeado), quantidade a ser tratada, volume de vasos nutridores, tipo de pele e cicatrização individual de cada paciente. O tratamento é habitualmente programado por etapas.
Normalmente não é necessário nenhum tipo de repouso. Em geral peço para as minhas pacientes evitarem musculação e atividade física intensa apenas no dia do procedimento. É comum uma leve ardência local, podendo ser acompanhada de uma sensação de inchaço na região tratada. Logo após a sessão a pele ao redor dos vasinhos pode tomar uma coloração rosada, mostrando o início do processo inflamatório. Nos primeiros dias podem surgir algumas áreas arroxeadas na pele (equimoses) e pequenas “casquinhas”, que geralmente somem em menos de duas semanas.
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Sim. Como todo procedimento médico, somos treinados para reduzir as chances de complicações e saber tratá-las apropriadamente, caso ocorram. Podem ocorrer pequenas manchas acastanhadas sobre os vasos tratados, geralmente transitórias, mais prováveis naqueles que se expõem ao sol durante o tratamento. Intercorrências raras são lesões transitórias na pele (pequenas feridas), inflamação de veias próximas (flebite) e reações alérgicas.
Já no final da primeira semana, desde a sessão inicial, começamos a notar o esmaecimento dos vasinhos. Eles vão se tornando menos nítidos conforme ocorre o processo de absorção e cicatrização. Nas consultas de reavaliação atualizo a paciente das minhas expectativas para o resultado final.
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Dr. Lucas Barbosa atende no Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas - RS.
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