Este é o tipo de tratamento mais moderno disponível. Capaz de tratar desde vasinhos finos até varizes de pequeno calibre sem necessidade de cirurgia.
É uma fonte de luz disparada diretamente sobre a pele. Este subtipo de Laser tem a vantagem de conseguir penetrar na pele alguns milímetros, tendo grande afinidade pelo sangue (hemoglobina) e baixa captação pela melanina (pigmento que dá o tom da pele). A idéia é deixar a pele intacta e aquecer o interior dos vasinhos e varizes, trazendo segurança e eficácia.
Antes de indicar e iniciar o tratamento, começamos pelo mapeamento das raízes dos vasinhos. Estes são os vasos reticulares, de coloração esverdeada e facilmente notados em pacientes de tons de pele mais claros. Para uma melhor visualização e planejamento utilizamos um aparelho que dispara raios infra-vermelhos e projeta na pele estes vasos nutridores. Também podemos ser auxiliados pelo Fleboscópio, que utiliza LEDs para esta visualização.
Na imagem acima, vemos os aparelhos em uso exibindo uma “veia reticular” ou “nutridora”, que se localiza num “andar abaixo” da pele. O primeiro passo no tratamento é eliminar este tipo de vaso, com uma técnica específica, que combina a ação do LASER com escleroterapia ou então o tratamento com LASER isoladamente, conforme cada caso. A seguir passamos para as telangiectasias (vasinhos avermelhados), ajustando os parâmetros do aparelho para atingir camadas mais superficiais da pele, onde elas se localizam.
De acordo com a área, algumas sessões serão programadas até o resultado completo – o número exato varia com o subtipo de vasinho (rosado, avermelhado ou arroxeado), quantidade a ser tratada, volume de vasos nutridores, tipo de pele e cicatrização individual de cada paciente. O tratamento é habitualmente programado por etapas – na grande parte dos casos, divido o tratamento em 3 etapas espaçadas entre 45 e 90 dias.
Normalmente não é necessário nenhum tipo de repouso. Em geral peço para as minhas pacientes evitarem musculação e atividade física intensa apenas no dia do procedimento. É comum uma leve ardência local, podendo ser acompanhada de uma sensação de inchaço na região tratada. Logo após a sessão a pele ao redor dos vasinhos pode tomar uma coloração rosada, mostrando o início do processo inflamatório, desejado neste caso. Costumo utilizar uma meia elástica especial por algumas horas após o procedimento.
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Sim. Como todo procedimento médico, somos treinados para reduzir as chances de complicações e saber tratá-las apropriadamente, caso ocorram. Podem ocorrer pequenas manchas acastanhadas sobre os vasos tratados, geralmente transitórias, mais prováveis naqueles que se expõem ao sol antes do período recomendado. Intercorrências raras são lesões transitórias na pele (pequenas feridas), queimaduras e inflamação de veias próximas (flebite).
Após alguns dias já notamos mudança na região, desde a sessão inicial. Os vasinhos vão se tornando menos nítidos conforme ocorre o processo de absorção e cicatrização. Vemos o efeito final do LASER entre 30 e 45 dias. Nas consultas de reavaliação atualizo a paciente das minhas expectativas para o resultado final.
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Dr. Lucas Barbosa atende no Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas - RS.
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