Tratamento do Refluxo de Safena com Laser
Tratamento do Refluxo de Safena com Laser: Benefícios e Superioridade em Relação à Cirurgia Convencional Varizes de grosso calibre marcam muito o visual das pernas, comprometem muito a autoestima de homens e mulheres, além de frequentemente provocarem dores, incômodo e inchaços. Os pacientes quase sempre acreditam que a única solução seria através de cirurgia convencional, por isso evitam procuram atendimento médico, com receio da recuperação, dos cortes e da anestesia utilizada. Aqui vou mostrar como é o tratamento moderno desse tipo de situação. LEIA MAIS: Qual é o tratamento para varizes? O Que é o Refluxo de Safena? Antes de abordarmos o tratamento, é importante entender o que é o refluxo de safena. Essa condição ocorre quando as válvulas nas veias da perna não funcionam adequadamente, resultando no acúmulo de sangue nas pernas. Isso pode causar sintomas como dor, inchaço, sensação de peso e, em casos mais graves, complicações. As mais graves são o desenvolvimento de feridas crônicas (úlceras varicosas), tromboflebites e sangramento pelas varizes. Se você já sabe que tem refluxo de safena, é fundamental considerar o tratamento para evitar problemas futuros. Benefícios do Tratamento a Laser 1. Procedimento Minimamente Invasivo Um dos principais benefícios da técnica a laser é que ela é minimamente invasiva. Ao contrário da cirurgia convencional, que pode exigir incisões grandes e tempo de recuperação significativo, o tratamento a laser utiliza pequenas punções para acessar a veia afetada. Isso significa menos dor e desconforto pós-operatório. 2. Recuperação Rápida Com a técnica a laser, a maior parte dos pacientes consegue retomar suas atividades normais no dia seguinte ao procedimento, ou até no mesmo dia. Enquanto isso, na cirurgia convencional, o tempo de recuperação pode levar semanas, o que pode ser um impeditivo para muitos. Se você está preocupado com o impacto do tratamento em sua rotina, a recuperação rápida da técnica a laser certamente será um alívio. 3. Menos Complicações Estudos têm mostrado que o tratamento a laser apresenta menos complicações em comparação com a cirurgia convencional. A probabilidade de infecção e hematomas é significativamente reduzida, o que traz uma maior tranquilidade para os pacientes que desejam um tratamento seguro. Saber que você pode tratar o refluxo de safena sem grandes riscos é um gentil empurrão na direção certa para aqueles que hesitam. 4. Resultados Estéticos Melhores Além de tratar a condição médica, o tratamento a laser também se destaca pela superioridade estética. Com menos cicatrizes e um pós-operatório mais suave, muitos pacientes experimentam resultados que não só aliviam os sintomas, mas também melhoram a aparência das pernas. Para aqueles preocupados com a aparência de suas pernas por causa das varizes, o tratamento a laser oferece uma solução eficaz. Aqui na Clínica, eu, Dr. Lucas Barbosa, abordo as safena e todas as varizes mais grossas ao mesmo tempo, com Laser, utilizando uma técnica da qual participei da descrição, chamada Ablação Térmica Total Assistida. Objeções Comuns dos Pacientes É natural que os pacientes tenham dúvidas e preocupações ao considerar qualquer tratamento médico. Aqui estão algumas das objeções mais comuns e como a técnica a laser pode abordá-las: “A cirurgia parece mais eficaz.” Embora a cirurgia convencional tenha sido o padrão de cuidado por muito tempo, estudos mais recentes mostram que o tratamento a laser pode ser igualmente eficaz, senão mais. A habilidade do médico especializado em usar esta técnica é essencial e oferece resultados comparáveis em termos de eliminação do refluxo e dos sintomas associados. “Tenho medo de sentir dor.” A técnica a laser tem a vantagem de causar menos dor durante e após o procedimento. Além disso, os médicos podem administrá-la sob anestesia local, tornando a experiência muito mais confortável. Muitos pacientes relatam que a dor pós-procedimento é mínima. “E se a condição voltar?” Ainda que qualquer tratamento tenha um risco de recorrência, o tratamento com laser tem demonstrado altas taxas de sucesso e baixa taxa de recorrência em comparações de longo prazo. Além disso, a abordagem minimamente invasiva facilita um acompanhamento e tratamento adicional se necessário. Conclusão Se você já sabe que possui refluxo de safena e está hesitante em iniciar o tratamento, é hora de considerar as opções disponíveis. O tratamento a laser não só se destaca pela sua eficiência e segurança, como também oferece uma experiência de recuperação mais calma e um resultado estético desejável. Conversar com um especialista em cirurgia vascular pode fornecer informações adicionais e ajudá-lo a tomar uma decisão informada. Aproveite a oportunidade para saber mais sobre o tratamento a laser. Investir na saúde das suas pernas é um passo importante para melhorar sua qualidade de vida e bem-estar. Não deixe que as preocupações o impeçam de buscar a solução para o refluxo de safena; o tratamento a laser pode ser o que você estava procurando. Dr. Lucas Barbosa – especialista em cirurgia vascular com enfoque nos tratamentos minimamente invasivos. Atendimento e procedimentos em Canoas. Dr. Lucas Barbosa atende diariamente em Canoas. Link para contato: Entrar em contato Gostou do texto? Então curta e compartilhe!! Facebook Twitter Instagram Sobre o Autor Lucas Barbosa Sou médico e cirurgião vascular, especialista em tratamento minimamente invasivo de varizes. Tenho ampla experiência em tratamento de varizes grossas, safenas, vasinhos e suas nutridoras, priorizando as técnicas mais modernas, que dispensam cirurgia. Conto com uma infraestrutura clínica de alto padrão, tanto em conforto para pacientes e funcionários como nas mais modernas tecnologias para diagnóstico e tratamentos, liderando o Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas – RS. Posts mais recentes
COMO PREVENIR O SURGIMENTO DE VARIZES?
As varizes podem surgir por vários motivos. Os pacientes sempre me perguntam no consultório o que eles podem fazer para…
Varizes Grossas na Coxa
Varizes de grosso calibre marcam muito o visual das pernas, comprometem muito a autoestima de homens e mulheres, além de frequentemente…
Veia Safena doente – Como é? O que fazer?
Veia Safena doente – Como é? O que fazer? No dia a dia do consultório, pacientes com sintomas relevantes ou aqueles com varizes grossas levantam nosso alerta para a possibilidade de alterações na veia safena. Como uma árvore, nossas veias são divididas em tronco, galhos e folhas. Vasos tronculares (daí o termo, tronco), são as veias safenas (temos pelo menos duas em cada membro inferior) e os galhos formam as varizes. As folhas podem ser encaradas como os vasinhos superficiais, finos. Durante a consulta Durante a consulta pesquisamos a possibilidade de alterações tronculares com o exame de EcoDoppler Venoso – mede o calibre da veia safena, o fluxo interno e o quanto pode estar participando do quadro apresentado. Caso os sintomas estejam sendo difíceis de serem controlados com as medidas clínicas (dê uma olhada neste artigo!) ou existam varizes (galhos) diretamente relacionadas, o tratamento da veia safena entra em questão. Normalmente essa veia mede entre 3 e 4 milímetros de calibre, começa lá no dorso do pé e termina na região da virilha, drenando o sangue de baixo para cima. Quando está alterada, começa a aumentar de tamanho e seu fluxo passa a ser de cima para baixo, gerando um acúmulo de líquidos no membro – que se traduzirá das seguintes formas: Na pele: escurecimento (arroxeado em pés e acastanhado em tornozelos) e dificuldade de cicatrização. Na gordura: edema (inchaço). No músculo: dores e câimbras. Nos nervos periféricos: dormências, queimação. Nas veias: dilatação, formação de varizes e vasinhos. Quantas sessões são necessárias? Identificou-se com alguns desses sintomas? Pois é, são bem comuns. Voltando ao assunto, quando fazemos o diagnóstico e decidimos tratar a veia safena, temos, em geral, duas possibilidades: Cirurgia convencional – retirada da safena. Ablação – oclusão da veia, provocando a sua absorção pelo próprio corpo. A cirurgia é auto-explicativa. Anestesia (em geral, raquianestesia ou geral), internação hospitalar, realização de cortes delicados no membro e retirada daquela veia, em geral utiizando lâminas e um cabo de aço (fleboextrator). Tem ótimos resultados, tanto estéticos quanto funcionais, mas leva a maior tempo de recuperação, afastamento das atividades e necessidade de ambiente hospitalar. A maior vantagem é o resultado imediato e facilidade de execução em veias calibrosas superficiais (rentes à pele). As ablações podem ser térmicas ou químicas. Ou seja, esquentamos a veia por dentro ou introduzimos medicações que provocam a sua “destruição”. As opções térmicas são o Endolaser e a Radiofrequência; têm resultados equivalentes, entretanto a primeira tem maior versatilidade. A opção química é com o uso de Espuma Densa (veja este artigo que fala tudo sobre isso!). A decisão por um ou outro método vai ser influenciada pelo calibre da veia, tom de pele do paciente, superficilidade da mesma, custos envolvidos e outros detalhes. As maiores vantagens são; realização com anestesia local, retorno imediato às atividades e ausência de cicatrizes. Em compensação, o tratamento pode ser escalonado – realizado por etapas, exigindo maior tempo para ver os resultados finais. Riscos de uma cirurgia na veia safena Hoje mesmo uma paciente que indiquei a técnica do Endolaser me questionou sobre os riscos e comparações à cirurgia convencional. Existem dezenas de artigos reunindo milhares de pacientes comprovando o perfil de segurança de todas as técnicas – não há diferença significativa em questão de trombose, infecção ou outras complicações, que em geral giram em torno de 0,3 a 1% dos casos, seja qual for o método escolhido. Os cuidados para proteger o paciente passam por avaliação do histórico médico, medicações em uso e utilização de meias elásticas. Farei artigos com mais detalhes de cada um dos tratamentos, mas por hoje acho que já deu para passar uma boa ideia de como é o nosso raciocínio, certo? Havendo alguma dúvida coloque aqui abaixo nos comentários! Observação: Um detalhe importante – a veia safena não tem nada a ver com o coração ou infarto! Em pacientes com problemas de coração, ela é utilizada como um substituto de artérias coronárias entupidas, quando o cirurgião cardíaco retira um segmento da veia safena da perna e coloca no coração, evitando utilizar um material sintético ou outros vasos mais importantes ou de acesso mais difícil do corpo. Ter refluxo na safena ou varizes nada tem a ver com chance de infarto, ok? Entrar em contato Gostou do texto? Então curta e compartilhe!! Facebook Twitter Instagram Sobre o Autor Lucas Barbosa Sou médico e cirurgião vascular, especialista em tratamento minimamente invasivo de varizes. Tenho ampla experiência em tratamento de varizes grossas, safenas, vasinhos e suas nutridoras, priorizando as técnicas mais modernas, que dispensam cirurgia. Conto com uma infraestrutura clínica de alto padrão, tanto em conforto para pacientes e funcionários como nas mais modernas tecnologias para diagnóstico e tratamentos, liderando o Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas – RS. Posts mais recentes
Remédios para varizes – Funcionam?
Cirurgia? Remédios? Meias Elásticas? Laser? Espuma? Afinal de contas, como são tratadas as varizes? Bom, há uma variação grande de padrões – pessoas com muitos sintomas, outros com quase nenhum, vasinhos finos e varizes grossas. Vamos dar um apanhado geral aqui de como nós, médicos, encaramos essas situações?
Qual é o tratamento para varizes?
Cirurgia? Remédios? Meias Elásticas? Laser? Espuma? Afinal de contas, como são tratadas as varizes? Bom, há uma variação grande de padrões – pessoas com muitos sintomas, outros com quase nenhum, vasinhos finos e varizes grossas. Vamos dar um apanhado geral aqui de como nós, médicos, encaramos essas situações?
Escleroterapia Líquida (Ampliada) em Canoas – RS
O que é a escleroterapia líquida? A escleroterapia líquida é um procedimento feito no próprio consultório médico, seguro e eficaz, voltado para a oclusão e consequente desaparecimento dos vasinhos, tecnicamente chamados de telangiectasias. Geralmente possuem calibre de 1 a 2 mm, e coloração que varia entre rosa, vermelho e roxo, de acordo com o subtipo de vaso. Planejamento do tratamento Antes de indicar e iniciar o tratamento, começamos pelo mapeamento das raízes dos vasinhos. Estes são os vasos reticulares, de coloração esverdeada e facilmente notados em pacientes de tons de pele mais claros. Para uma melhor visualização e planejamento utilizamos um aparelho chamado Fleboscópio. Na imagem acima, vemos o aparelho em uso exibindo uma “veia reticular” ou “nutridora”, que se localiza num “andar abaixo” da pele. O primeiro passo no tratamento é eliminar este tipo de vaso, com uma técnica específica. Podemos utilizar a própria escleroterapia líquida ou então associar a espuma ou o LASER, conforme cada caso. A seguir passamos para os vasos realmente aparentes, que são as telangiectasias, que devem ser tratadas uma a uma, com paciência e esmero, para um bom resultado. Quantas sessões são necessárias? De acordo com a área, algumas sessões serão programadas até o resultado completo – o número exato varia com o subtipo de vasinho (rosado, avermelhado ou arroxeado), quantidade a ser tratada, volume de vasos nutridores, tipo de pele e cicatrização individual de cada paciente. O tratamento é habitualmente programado por etapas. Como é a recuperação? Normalmente não é necessário nenhum tipo de repouso. Em geral peço para as minhas pacientes evitarem musculação e atividade física intensa apenas no dia do procedimento. É comum uma leve ardência local, podendo ser acompanhada de uma sensação de inchaço na região tratada. Logo após a sessão a pele ao redor dos vasinhos pode tomar uma coloração rosada, mostrando o início do processo inflamatório. Nos primeiros dias podem surgir algumas áreas arroxeadas na pele (equimoses) e pequenas “casquinhas”, que geralmente somem em menos de duas semanas. Existem complicações neste tratamento? Sim. Como todo procedimento médico, somos treinados para reduzir as chances de complicações e saber tratá-las apropriadamente, caso ocorram. Podem ocorrer pequenas manchas acastanhadas sobre os vasos tratados, geralmente transitórias, mais prováveis naqueles que se expõem ao sol durante o tratamento. Intercorrências raras são lesões transitórias na pele (pequenas feridas), inflamação de veias próximas (flebite) e reações alérgicas. Em quanto tempo os vasinhos começam a sumir? Já no final da primeira semana, desde a sessão inicial, começamos a notar o esmaecimento dos vasinhos. Eles vão se tornando menos nítidos conforme o processo de absorção e cicatrização ocorre. Nas consultas de reavaliação atualizo a paciente das minhas expectativas para o resultado final. Dr. Lucas Barbosa atende no Centro da cidade de Canoas, RS. Entrar em contato Gostou do texto? Então curta e compartilhe!! Facebook Twitter Instagram Sobre o Autor Lucas Barbosa Sou médico e cirurgião vascular, especialista em tratamento minimamente invasivo de varizes. Tenho ampla experiência em tratamento de varizes grossas, safenas, vasinhos e suas nutridoras, priorizando as técnicas mais modernas, que dispensam cirurgia. Conto com uma infraestrutura clínica de alto padrão, tanto em conforto para pacientes e funcionários como nas mais modernas tecnologias para diagnóstico e tratamentos, liderando o Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas – RS. Posts mais recentes
Escleroterapia com Espuma em Canoas – RS
Escleroterapia com Espuma em Canoas – RS A técnica formalmente chamada de Escleroterapia Ecoguiada com Espuma Densa é cada vez mais conhecida e procurada pela população. Sua principal indicação é para o tratamento de varizes. A recente “fama” deste moderno método, frequentemente exibido em programas de TV e em websites informativos é justificada por uma série de características que veremos neste artigo. Na última década certamente se tornou um dos tratamentos ambulatoriais para varizes de maior interesse para médicos e pacientes em todo o mundo. De 2008 até 2019 foram registrados, até agora, pelo menos 500 artigos médicos internacionais abordando o tema, relatando diversos aprimoramentos e formas otimizadas de obter resultados. Exatamente como na escleroterapia líquida (conhecida como “secagem de vasinhos”, que se limita às microvarizes ou telangiectasias), o objetivo é fazer os vasos serem absorvidos pelo próprio corpo. Para isso, utilizamos medicações no “formato de espuma” que irritam a parede interna da veia, aumentando a área de contato e possibilitando abordar vasos de maiores calibres, como a própria veia safena ou varizes mais “grossas”. A espuma “empurra” momentaneamente o sangue, provocando um espasmo do vaso, que contrai, e então é iniciado o processo de absorção pela própria cicatrização do corpo. Como nem sempre os vasos causadores dos sintomas e nutridores das varizes são visíveis a olho nu, este tratamento é necessariamente feito de forma ecoguiada. Ou seja, utilizamos em todas as consultas e revisões um aparelho de Ecografia/Ultrassonografia com Doppler Colorido. Além de guiar a punção da veia doente, também podemos controlar a progressão da própria espuma durante sua introdução, aumentando a chance de sucesso e reduzindo a chance de complicações. Como é o tratamento? Após realizado o mapeamento das veias (cartografia venosa), através da Ultrassonografia com Doppler Colorido, delineia-se o plano de tratamento e damos início às sessões. O médico realiza a punção dos vasos-alvo utilizando escalpes, que são agulhas especiais (“borboletas”), confirmando o posicionamento por ecografia e pelo fluxo sanguíneo visível no dispositivo. A seguir, a medicação é transformada de líquido simples em espuma através de sua agitação em um sistema específico (Técnica de Tessari) sendo injetada na veia doente com acompanhamento “ao vivo” pela Ecografia. O procedimento é praticamente indolor, equivalente a uma coleta de sangue comum. Finalizada a aplicação, calçamos a meia elástica no paciente, que é orientado a levantar-se da maca, caminhar e voltar normalmente às suas atividades diárias. Não há período de repouso. Nas semanas seguintes o paciente é revisto, ecografias de acompanhamento são novamente realizadas e, se preciso for, novas sessões são executadas. Como fica o resultado? Em quanto tempo? É possível notar o início da redução do calibre dos vasos desde a primeira semana de tratamento, assim como a melhora dos sintomas – edema (inchaço), dor e peso nas pernas. O tratamento em si pode levar de algumas semanas até mais de 6 meses para ser concluído. Entretanto, o aspecto visual final pode levar de dois meses até mais de dois anos para ser atingido, sendo proporcional ao número e tamanho dos vasos do paciente. Obs: Somos proibidos pelo Conselho Federal de Medicina de expor fotos de “antes e depois”, mesmo com consentimento do paciente. Existem riscos relacionados a esta técnica? Sim, assim como qualquer procedimento médico existem riscos. Alguns são exclusivos da técnica de espuma e outros são comuns a todos os tratamentos de varizes, sejam eles LASER, cirurgia convencional ou outros métodos de escleroterapia. Em qualquer uma dessas técnicas, temos sempre o cuidado e a vigilância ativa para a detectar, tratar precocemente e se possível prevenir o acontecimento de trombose venosa profunda, lesões inadvertidas em pele, hematomas por punção, reações medicamentosas e alergias às medicações usadas (sejam elas os anestésicos locais ou os próprios esclerosantes). Espuma mancha a pele? Especificamente sobre a espuma, é mostrado de forma consistente na prática clínica e nas centenas de estudos já publicados que há uma alta chance do paciente desenvolver temporariamente um escurecimento da pele sobre a veia tratada. Estima-se entre 10 e 30% de possibilidade. A pele de coloração morena tem maior propensão. Além disso, é também comum que algumas veias precisem ser drenadas durante o acompanhamento, no próprio consultório. As varizes voltam? Sim, é praticamente certo de que ao longo da vida o paciente desenvolva novas varizes e precise de novas avaliações e sessões no decorrer dos anos. Não existe técnica que evite este processo. O foco está em manter a doença controlada, evitando que se acumulem varizes em número e tamanho, assim como não permitir o desenvolvimento de sintomas que voltem a provocar limitações na qualidade de vida do paciente. Custos da Técnica Um dos motivos da ampla utilização deste método no Brasil e no mundo é o relativo menor custo quando comparado a outras técnicas equivalentes – LASER ou cirurgia convencional. É preciso ter à disposição uma sala equipada com aparelho de ecografia com doppler colorido, vários materiais de consumo (esclerosantes, seringas, agulhas), tempo para várias consultas de revisão e, é claro, um cirurgião vascular habilitado na técnica até a alta do paciente. A principal razão para ser mais acessível é pela vantagem de dispensar internação hospitalar, anestesia geral ou raquianestesia. Dr. Lucas Barbosa é Cirurgião Vascular e atende em Canoas, Rio Grande do Sul. Entrar em contato Gostou do texto? 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Laser é superior à Cirurgia de Varizes?
Laser é superior à Cirurgia de Varizes? Com o avançar da tecnologias, o mundo se encaminha para procedimentos menos invasivos. No tratamento de varizes não é diferente. Ao longo dos últimos 20 anos, experimentamos muitas evoluções na compreensão da doença, no estudo da circulação de cada paciente e, é claro, nas formas de tratar. A inclusão do Laser e da Espuma na rotina dos cirurgiões vasculares foi uma grande mudança, que pode hoje evitar em praticamente 100% dos casos a necessidade de internação hospitalar, anestesia geral e afastamento das atividades profissionais e familiares. “Descobrimos” que é possível provocar a absorção dos vasos que antes eram removidos por cortes, usando basicamente duas formas: Térmicas e Químicas. Fique tranquilo que vou explicar de forma bem fácil. Tratamentos Térmicos (Lasers): Aquecer o interior do vaso provoca uma espécie de cauterização, redução gradual do calibre até que ele realmente “desaparece”. Para provocar esse aquecimento usamos uma fonte de luz adequada, que é o Laser. Em vasos bem superficiais e mais finos, temos o Laser Transdérmico NdYag 1064nm Pulso Longo – um flash de luz que tem afinidade pelo sangue, poupando os tecidos ao redor. Para veias safenas e varizes grossas, precisamos ir “mais fundo”, onde esse flash não alcança com eficiência, por isso lançamos mão de uma fibra óptica que leva a luz, atualmente sendo utilizado o Laser Diodo 1470nm. O apelido dessa técnica é Endolaser. Com uma pequena anestesia local (apenas na pele), introduzo uma fina fibra na veia, que dispara a luz e consegue eliminar com muita segurança e eficácia veias safenas, quando assim desejamos. Para o tratamento de varizes mais grossas utilizo os mesmos materiais, com uma técnica mais avançada, que é a Ablação Térmica Total Assistida (ATTA); resumidamente, acesso o interior de cada variz com alguns botões anestésicos e usamos sequencialmente a mesma fibra óptica para eliminá-las. Nessa modalidade o tratamento é todo guiado por Ultrassonografia. Tratamentos Químicos (Líquidos e Espuma): Esses você com certeza já ouviu falar. São as Escleroterapias, famosas aplicações com glicose. No passado eram utilizadas apenas para vasinhos superficiais, com resultados variáveis. Hoje em dia compreendemos melhor as concentrações, viscosidades e diferentes combinações de medicações que podem ser usadas para otimizar os tratamentos. A Técnica da Escleroterapia com Espuma é uma variação das tradicionais aplicações, com a grande vantagem de ser possível, com ela, tratar safenas e varizes grossas, pois hoje em dia a realizamos sempre nos guiando por Ultrassonografia, pois tratam-se de vasos que muitas vezes não são visíveis a olho nu. Ainda há espaço para a cirurgia convencional? Com resultados cada vez mais animadores ao longo das últimas décadas, colhendo diversas vantagens como ausência de cicatrizes, ausência de repouso, volta imediata às atividades e ser realizado fora do ambiente hospitalar, os procedimentos antigos com cortes realmente estão ficando para um segundo plano. A última vez que indiquei e realizei uma cirurgia convencional de varizes foi em 2017! Todos os milhares de pacientes que atendi nesses últimos anos, não importando a complexidade do caso ou calibre das varizes, foram tratados com técnicas minimamente invasivas e assim tem sido a tendência mundial. A cirurgia convencional tem ficado restrita para quando não há acesso às tecnologias ou experiência em utilizá-las. Entrar em contato Gostou do texto? Então curta e compartilhe!! Facebook Twitter Instagram Sobre o Autor Lucas Barbosa Sou médico e cirurgião vascular, especialista em tratamento minimamente invasivo de varizes. Tenho ampla experiência em tratamento de varizes grossas, safenas, vasinhos e suas nutridoras, priorizando as técnicas mais modernas, que dispensam cirurgia. Conto com uma infraestrutura clínica de alto padrão, tanto em conforto para pacientes e funcionários como nas mais modernas tecnologias para diagnóstico e tratamentos, liderando o Setor Vascular da Clínica Patrícia Holderbaum, em Canoas – RS. Posts mais recentes
Realidade Aumentada! “Visão de Raio – X” para as Varizes!
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